ASURA’S WRATH
Eu normalmente não gosto de animes. Não costumo ver Naruto, One Piece ou esses desejos japoneses que demoram 3 capítulos pra concluir uma cena de 5 minutos. Entretanto, gosto da porradaria insana que esses desenhos tem e por isso ansiei por jogar Asura’s Wrath logo que pude. Se você gosta de ação maluca, Quick Time Events (QTE) e Budas Galáticos, acompanhe minhas impressões sobre o jogo!
História
O jogo se passa no mundo de Gaea, que é habitado por humanos e assolado por um mal conhecido como Gohma, uma espécie que (confesso que não entendi isso direito no jogo) toma conta ou tem a forma de animais. Na tentativa de purificar esse mundo da presença desses seres, os existem uma elite de semi-deuses conhecidos com the Eight Guardian Generals, do qual Asura faz parte.
Parte do poder desses generais vem do Mantra, uma espécie de energia retirada da alma dos humanos (seja rezando, seja matando-os). Esse Mantra é coletado por máquinas e canalizados por uma feiticeira, Mithra, filha de Asura.
A treta do jogo começa quando os sete outros generais armam uma cilada (Bino!) para Asura e o incriminam no assassinato do Imperador Strada, uma espécie de comandante político dos Eight Guardians, com a finalidade de afastá-lo de sua filha, já que ela seria a chave para a libertação do povo de Gaea do Gohma. Ao ser acusado, é morto pelos generais.
Ele se emputece e agora quer vingança contra os Generais, conhecidos a partir daí como os Seven Deities.
Porradaria insana e um buda gigante
A mecânica do jogo e simples e honesta: você assistirá um anime e eventualmente apertará botões para fingir que está jogando. Uma vez ou outra você assume o comando de Asura para dar algumas porradas mas são poucos momentos. Mas, mesmo com essa falsa impressão de jogo, Asura’s Wrath é incrivelmente divertido.
Sério, o fato de você estar jogando pouco efetivamente é completamente substituído pela diversão que as cenas proporcionam. Como em qualquer bom anime, os diálogos são sem noção e as batalhas são absurdamente exageradas com coisas como um dos Seven Deities Wyzen, que em determinado momento do jogo incorpora o efeito Power Ranger e fica gigante, chegando a ficar MAIOR QUE O PLANETA!!! Pra medir o absurdo disso, saiba que ele ficou popularmente conhecido como o Buda Galático:
Quer outra coisa incrivelmente sensacional? Em uma das batalhas com seu mestre, Augus, o vilão saca sua espada que tem o poder de esticar o quanto seu dono quiser. Isso gera cenas como esta:
O jogo é completamente insano mas isso o torna extremamente divertido.
E o veredicto é?
Asura’s Wrath é um jogo muito divertido. Isso é fato. Se discute muito na Internet se ele deve ser realmente chamado de jogo pelo fato de quase não haver interação além dos QTE mas eu considero válido se você entende a proposta.
Pra mim, o que tira pontos do jogo é a necessidade de comprar, via DLC, o final real da aventura. Conhecendo a CAPCOM era de se esperar mas foi muita sacanagem. Tirando isso, o jogo vale a pena se você gosta de animes e não se importa com um jogo descompromissado.
Se estiver na dúvida, baixe o demo e jogue. Com certeza você vai querer comprá-lo!